26 de jun. de 2011

Still Guilty Again



Se eu for espancado,
a culpa é minha.
Se uma árvore cair sobre meu carro,
a culpa é minha.

Todas elas são,
e por todas, eu sofro.
Não há necessidade de me escalpelar.
Não há necessidade de jogar vinagre em ferida aberta.

Eu quero sobressair,
mas destino continua batendo,
como um martelo,
tentando deixar tudo liso.

Mais anéis que se vão
e ficam os mesmos dedos.
Tanto esforço em vão,
e volto àqueles medos.

Mais textos inéditos que se vão,
mais fotos, e mais músicas.
Tudo de mais importante,
mp3, txt, jpg.
Tchau iPod, tchau caderno, tchau D3000.
Tchau mochila de risca de giz.

São só mais quatro tijolos no muro.

*.log - house
*.mp3 - o furioso som da culpa
*.txt - none
*.iso - none
*.dvd - none

3 comentários:

Anônimo disse...

Acho que pro destino parar de bater como um martelo você tem que fazer alguma coisa. Sem planos, a porta continua a mesma. Não significa que seja a coisa certa à fazer. Nós nunca sabemos de nada.

Anônimo disse...

O comentário acima é do seu amigo Stalker. Quem resolveu ser Stalker agora é o blog, que não deixa eu usar o meu nome.

xasika disse...

Identifique-se nos comentários então, porra.