4 de mai. de 2011

Carl And The Stock Market



Um investidor da bolsa, doravante chamado de Carl, sempre foi muito conservador.
Carl investia apenas em negócios seguros, com certeza de lucro baixo a longo prazo.

Um dia, Carl teve um estalo. Notou um padrão de crescimento em uma ação considerada de extremo risco. Carl pensou durante três semanas.

Carl começou a vender seus papéis das empresas seguras. Muitos perguntaram "Por quê faz isso Carl? O que houve?", e ele não dizia nada. Carl pegou todo o dinheiro das suas ações récem vendidas e comprou tudo na empresa de risco.

Por algum tempo, as ações subiram. Subiram muito. Carl ganhou mais naqueles minutos do que havia ganho em toda sua vida como investidor. Carl estava feliz. Fez planos do que ia fazer com o dinheiro. Resolveu então sacar seus ganhos.

No meio tempo entre o momento em que ele parou de olhar para os monitores das ações e o momento em que ele foi ao caixa fazer sua retirada, a empresa faliu. Carl não só perdeu tudo o que tinha investido como agora devia.

No curto tempo entre os monitores e o caixa, Carl foi a pessoa mais feliz do mundo.

Dois dias depois, agentes de penhora encontraram-no pendurado no lustre da casa que, naquele momento, já nem era mais dele (nem a casa, nem o lustre).

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*.mp3 - Portishead - It Could Be Sweet
*.txt - John Fante's Ask The Dust
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3 comentários:

F disse...

a questão é: valeu a pena ou não?

Xasika disse...

live fast, die young.

(o problema é morrer bem quando você decide parar de viver lentamente)

Paranoia Pierre disse...

No ponto que o cara tava, nem a vida mais ele tinha mesmo... e ainda recebeu apoio do lustre, que tb não era dele... mas enfim... concordo com a idéia: as pessoas vivem momentos demais, tanto felizes quanto tristes. Se por ventura há mais momentos tristes/desconfortantes, morremos aos poucos.

Mas chegaremos lá um dia, enquanto isso, viver com qualidade pra no caixão ficar bonito!